14 julho 2010

As grandes obras da arquitetura e seus "pobremas" - PARTE II

     Continuando com algumas obras incríveis e seus curiosos problemas...

 6)    Millenium Bridge, projetada por Foster + Partners ao lado da histórica Torre de Londres, foi utilizada por milhares de pessoas no dia de sua inauguração. Os passos de tanta gente entraram em ressonância com a vibração da passarela e a Millenium Bridge teve de ser reforçada para evitar o sucedido com outra ponte famosa, a Tacoma Narrows Bridge, nos Estados Unidos. A Tacoma começou a vibrar e, como não se conhecia bem a questão da ressonância, a vibração transformou-se em uma violenta ondulação. Depois de algum tempo a estrutura arrebentou e caiu no rio. A única vítima foi um cachorro que também tinha faltado às aulas de física e não conhecia o fenômeno da ressonância. Em compensação, Foster and Partners projetaram a ponte com estais em Millau, uma das mais altas e espetaculares do mundo e que, segundo as últimas informações, estais de pé.



7) Outro caso feliz é o da ponte pênsil Akashi-Kyo, com pilares de 400 m de altura e situada praticamente sobre o epicentro do terremoto que destruiu Kobe. A ponte resistiu espetacularmente, mesmo não estando concluída.


8) Naturalmente, no Brasil, pela "austeridade" das obras pelo menor preço, entre outras, a ponte do lago de Brasília, a da rodovia Piaçaguera-Guarujá e a enorme ponte da Ilha do Mosqueiro, no Pará, foram construídas três vezes até ficarem de pé.


9) O centro de convenções da Gameleira, em Belo Horizonte, com projeto de Oscar Niemeyer e cálculo estrutural do famoso engenheiro e poeta Joaquim Cardozo, desabou durante a obra.


10) Os arquitetos projetistas dos estádios da olimpíada de Montreal (década de 60!) estão até hoje pagando as contas dos reforços das coberturas, que não suportaram o peso da neve!


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